sexta-feira, 30 de março de 2012

Hoje era o aniversário de uma das pessoas que mais me marcou na minha vida. Apesar de já não estar entre nós, continua presente. Eu sinto que está algures a olhar por mim. Sinto tantas, mas tantas saudades tuas avô!

terça-feira, 27 de março de 2012

Nos últimos dias voltei a sentir vontade.
Já não sabia o que era. Ajuda. Mas não resolve.



Trabalho há poucos anos. E neste organismo apenas há 4. Já trabalhei com 3 equipas diferentes. Guardo amizades até hoje. Tenho tido a sorte de me cruzar com boas pessoas no meu percurso profissional. Neste momento, as minhas colegas são as maiores. Ninguém me atura como elas. Ainda hoje tive a prova disso. Ralho, reclamo, mostro má cara, mas elas coitadas nada dizem. Nem a chefe. Não sei como me aturam, mas a verdade é que aturam e muito. Eu sou boa para elas e elas gostam muito de mim eu sei disso. Mas a verdade é mesmo essa, ninguém me atura como elas. Ai raparigas, sois umas desgraçadas!

domingo, 25 de março de 2012

As coisas que eu vi e ouvi este fim de semana assustaram-me.
Por vários motivos, cada um deles à sua maneira, mas assustaram-me. 

sábado, 24 de março de 2012

Estou como o tempo: triste.
Fim de semana complicado. Daqui a nada vou para um velório e amanhã o funeral. Ninguém gosta, mas eu em especial lido mal com a morte. É algo que me transtorna. Mas não posso deixar de marcar presença e apoiar os meus amigos. Sei que se fosse ao contrário fariam o mesmo. Mas estou sem vontade. Sem vontade de estar com pessoas. Apetece-me silêncio, estar sozinha. Sinto-me triste. E sei bem o motivo, ou melhor, os vários motivos. Mas há-que fazer um esforço. Continuar. Olhando para o lado, há vidas, situações bem piores e são nestes momentos que vejo e admito que sou "uma menina", que preciso de amadurecer.

sexta-feira, 23 de março de 2012

"Sabe, perdi a minha esposa há sete meses. Custa muito. É uma dor muito grande. Tenho uma grande família, que gosta muito de mim, os meus filhos, os meus netos, mas não é a mesma coisa. Ela era especial, linda. Linda por dentro e por fora. Todos gostavam muito dela, a família, os amigos, todos. Foram 47 anos de casamento. Uma vida muito feliz. Sinto tanto a falta dela. Passo noites sem dormir, a ouvir música, tenho tanta gente e sinto-me tão sozinho. Que saudades dela. Há 15 anos teve um cancro na mama. Teve de tirar um dos peitos. Vaidosa como sempre foi quis fazer a reconstrução. Eu sempre disse que não era necessário. Gostava dela na mesma, isso não mudava nada. Mas apoiei. Agora apareceu nos pulmões. E não conseguimos travar. Tive ajuda de toda a família, mas fiz questão de ser eu a tratar dela. A lavar, a vestir, a dar as refeições. Era a mim que me competia fazer isso. Apesar dos filhos ajudarem e muito, era eu que tinha de ajudar o meu amor nesta fase. E assim fiz. Só tenho pena de não estar com ela no último minuto, quando Deus a levou. 
Sabe... vale sempre a pena lutar pelo amor, é o melhor que há. Amar e ser amado. E eu fui muito feliz com a minha mulher. Muito."


Palavras de um dos meus munícipes hoje logo pela manhã.
Fiquei sem palavras.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Um de nós está a sofrer. E quando um de nós sofre, sofremos todos, em conjunto.
Porque a amizade é isso mesmo. É muito mais do que jantares em grupo, gargalhadas, pequenos prazeres da vida. Quando a dor aperta, lá estamos nós, mesmo quando não saibamos o que dizer ou fazer. Até porque não há muito a fazer quando a morte nos leva alguém tão próximo, tão querido. A dor remete-nos ao silêncio. Mas saber que os amigos estão ali é confortante. E um conforto nestas ocasiões vale muito.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Acabo de receber uma noticia muito triste.
S. e P., estou com vocês no meu pensamento. Não encontro palavras.
E quando assim é, remeto-me ao silêncio.

Nós, os amigos, gostamos muito de vocês. Estamos aqui.

terça-feira, 20 de março de 2012

Sinto-me triste.
Ansiosa.
Voltei a sentir o mesmo de há uns tempos atrás. Será que não tenho o mesmo direito que as outras pessoas? Porque será que comigo as coisas são tão difíceis? O que será que tenho que acontece sempre, mas sempre a mesma coisa? Tenho pena, muita pena. Senti que era aquilo que queria. Que tinha encontrado, mas afinal não era. E continuo na esperança de ser, mas já percebi a mensagem. E quando a mensagem é dura e crua nada há a fazer. Há que saber sair de cena. Com a cabeça levantada e o coração a sangrar, triste por dentro, mas com um sorriso na cara.
Foi bom enquanto durou. Mas tenho pena que acabou.
É sempre assim. E isso "mata-me".

segunda-feira, 19 de março de 2012

Fim de semana triste.
Fim de semana à espera, à espera do que não apareceu.
Fim de semana de pensamentos.
E nada.
Porquê? Não entendo.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Se eu tiver um ataque de coração mandem a conta ao Sporting Clube de Portugal, ok?
Obrigadinha.

Confesso que já tinha saudades da chuva. Ok, ninguém gosta, mas eu acho que damos muito mais valor ao Sol e aos dias bonitos de Primavera depois de passarmos pelos dias de Inverno. Seja bem-vinda. E que falta nos faz!

Hoje o dia foi passado em Lisboa, em formação. Quando voltava para casa aconteceu-me algo de muito estranho. Estava à espera do metro e lembrei-me de uma pessoa, que mais ou menos sabia que apanhava o metro aquela hora. Entro na carruagem, metro cheio diga-se, e vou à minha vida. De repente, não sei porquê dou por mim a sentir vontade de virar as costas e eis senão quando... qual o meu espanto, vejo a pessoa em que tinha pensado há momentos atrás. De costas para mim, mas ali, à minha frente. Com tantas carruagens e entro logo naquela? As minhas pernas tremiam. Credo. O que foi isto?

P-S - Continuas giroooo! Só de olhar bateu uma saudade do passado! Vivia tudo novamente!

terça-feira, 13 de março de 2012

Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. Não quero saber.
Hoje foi dia de consulta de Ginecologia. Detesto. Mil vezes ir ao dentista e ouvir o zzzzzzzzzzzzzz da broca a raspar os dentes do que estar ali na marquesa em modo "frango assado". Mas como mulher precavida que sou, acho importante fazer a consulta anual e lá fui até Lisboa. Corro o risco de dizer que tenho efectivamente a melhor médica do mundo. Adoro aquela mulher. Humana, profissional, atenciosa, amiga, confidente e acima de tudo MULHER. Estava tudo a correr bem, como sempre, até à parte em que manda saltar para a balança e eis senão quando oiço um 64. Oi? Quanto? Não pode. Ah pois é petizada, 64 kg. Isto significa que no último ano engordei 8 quilos. Não comeces a fazer ginástica não... qualquer dia rebolas. Sais do trabalho e desces a rua, parando apenas na Estação de Comboios.

Tão simples e tão belo

domingo, 11 de março de 2012

Endometriose

 Porque tenho duas grandes amigas que sofrem desta doença. Porque até conhecer uma delas não sabia o que era e como se manifestava, porque sou mulher e posso vir a ter. Simplesmente porque penso ser  importante passar a palavra.



A Endometriose é uma doença muito comum que afecta 1 em cada 6 mulheres que estão na idade reprodutora. Cerca de 80% destas mulheres apresentam como principal sintoma a Dor. As restantes 20% apresentam em primeiro lugar infertilidade.

Esta é uma doença feminina socialmente expressiva devido ao impacto que causa na vida da mulher, no entanto, é ainda muito pouco conhecida e divulgada em Portugal. Para além do desconhecimento da sociedade de um modo geral, são poucos os especialistas devidamente qualificados para lidar com esta patologia o que leva a que em média o seu diagnóstico demore cerca de 8 anos.  
 


Como diz uma amiga minha... esta sou eu! E já estou na fase da confusão! Oh yeah!

quinta-feira, 8 de março de 2012


Mulheres

"Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós.

Pare para refletir sobre o sexto-sentido.
Alguém duvida de que ele exista?

E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?

E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?

E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece?
O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!
"Leve um sapato extra na mala, querido.
Vai que você pisa numa poça..."
Se você não levar o "sapato extra", meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado...

O sexto-sentido não faz sentido!

É a comunicação direta com Deus!
Assim é muito fácil...
As mulheres são mães!

E preparam, literalmente, gente dentro de si.
Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?

E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.
Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"...

Tudo isso é meio mágico...
Talvez Ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos "anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança).

As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam?

Homens também choram, mas é um choro diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens...

É choro feminino. É choro de mulher...

Já viram como as mulheres conversam com os olhos?

Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar.
Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar.
E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.
Quantos tipos de olhar existem?

Elas conhecem todos...

Parece que freqüentam escolas diferentes das que freqüentam os homens!
E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.

EN-FEI-TI-ÇAM !

E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?
Para estudar os homens, é claro!
Embora algumas disfarcem e estudem Exatas...

Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".
Quer evidência maior do que essa?
Qualquer um que ama se aproxima de Deus.
E com as mulheres também é assim.

O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas.
É sabido que as mulheres confundem sexo e amor.
E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.
Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.
Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.
 Mas elas são anjos depois do sexo-amor.
É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos.
E levitam.
Algumas até voam.
Mas os homens não sabem disso.
E nem poderiam.
Porque são tomados por um encantamento
que os faz dormir nessa hora."
 
Luís Fernando Veríssimo
Estou "embaralhada". Com a cabeça a mil. Nós mulheres somos complicadas, eu sei que sim, mas vocês homens também não há quem vos entenda.

Somos uma família

Adoro as conversas com a minha chefe acerca de colegas. Sempre que uma de nós inicia um assunto e fala de um colega, ela termina sempre a dizer que fulano é irmão de não sei quem, marido da não sei quantas ou filho do outro. Ocorre-me sempre o mesmo pensamento: nós na Administração Pública somos mesmo uma família! E alargada!


Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.


Pablo Neruda



A minha amiga A. deu-me a conhecer este poema. Lindo. Dá que pensar!

terça-feira, 6 de março de 2012

O que leva alguém a ir a um programa de tv e contar a sua malfada história de vida? Ah?
Como não encontro resposta, vou ali atacar um crepe com chocolate e natas está bem? Fuiiiii

domingo, 4 de março de 2012

Este fim de semana foi dedicado aos amigos. Uma festa de aniversário, mais uma trintona a entrar para o grupo, uma ida até à praia e ver o mar. Foi um reencontro de velhas amizades, amigos que já não via há algum tempo. Dançar até às 5 da manhã. Todavia, não consegui ter o mesmo espírito de outras noites.
Li isto no facebook e acho que faz muito sentido:
"Insistir naquilo que já não existe é como calçar um sapato que não te cabe mais.. Machuca, causa bolhas, chega a carne viva e sangra. Então é melhor ficar descalço ! Deixar livre o coração, enquanto vive. Deixar livre os pés, enquanto cresce. Porque quando a gente cresce, o número muda! Às vezes você tem que esquecer o que você quer pra começar a entender o que você merece"

quinta-feira, 1 de março de 2012

Estou triste. Sinto-me angustiada. Não me apetece trabalhar. Todos os dias faço um enorme esforço para ir trabalhar. Já não aguento aquilo que faço. Gostava de sair deste local e ingressar num projecto novo, este já morreu. Se não fossem as minhas colegas e alguns dos bons momentos que passamos em conjunto, seria ainda pior. Mas estou cansada, desmotivada, descontente, farta, incomodada. Quero sair daqui. Ao mesmo tempo sinto que sou uma privilegiada por ter trabalho, existem tantas pessoas que gostariam de ter e não conseguem. Penso nisto para me alegrar, para me sentir melhor. É a velha questão de que o ser humano é eternamente insatisfeito. E é bem verdade. Insatisfeita, eis mais um adjectivo que me caracteriza neste momento.