Finalmente tive coragem e peguei novamente na Tese de Mestrado. E-mail enviado ao orientador. Vamos ver se é desta. Preciso de vontade, muita vontade para continuar. Vamos ver se consigo arranjá-la.

Se eu pudesse levava todos os meus amigos ao psicólogo.

Fériassssss! De tudo e de todos. Era bom, ai se era!

O Amor acaba

O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro
e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a
pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que
ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da
aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o
amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam
no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor
tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias
diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do
cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados
de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe
faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na
epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas
femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor
pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente;
no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes
semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de
ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados,
atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba
na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas
esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no
trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados
o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em
Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São
Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes,
e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música
que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em
ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres,
Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o
amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares
gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na
janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de
bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo;
às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar
com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade;
o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do
verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor
acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar
em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.

Paulo Mendes Campos

Ainda em relação ao post anterior, não conseguiria descrever-me tão bem:

"Sou impulsiva, dramática, exagerada, mas vivo com intensidade. Tenho paixão pelas coisas. E pelas pessoas. Sou movida pelo que sinto, pelo que vem de dentro, pelo meu coração. A razão? Que se exploda! Posso me dar mal, mas prefiro agir com o que vem lá do fundinho."

 

Clarissa Corrêa

Semana dura a que passou. Ando cansada, mas apenas psicologicamente. Não é cansaço físico. Antes fosse. Sou uma pessoa que cria muitas expectativas, que imagina muitas coisas, idealiza até. Depois não corre bem, não corre como desejado e acabo por me desiludir e ficar triste. E passo a vida nisto, entre a euforia de algo que acho que só eu imagino que vai acontecer e a tristeza da realidade. E vivo assim há três anos, à procura de paz e serenidade, algo que está difícil de encontrar.

Fechei uma porta. E não voltarei a abrir. Fica aqui registado.

Esse dia chegou. Dói...muito.

Ai, ai, ai... se desses "ouvidos" ao teu sexto sentido e às coisas que a vida te mostra eras bem mais feliz e não sofrias tanto, mas não dás... És uma tonta.

Onde é que eu estava com a cabeça quando decidi ser funcionária pública? Alguém que me diga.

"Não entendo por qual motivo carrego tantas culpas. Às vezes meus passos parecem pesados, bem como minhas costas. Sinto que levo comigo pesos imensos que me trazem medos intensos. Só que agora não dá mais para continuar assim, rastejando pelo chão de cansaço e fraqueza. Quero me despir, me livrar do que já não cabe, do que não presta, do que não me faz feliz. Quero conseguir viver em paz de novo, me sentir livre, leve e serena outra vez." - Clarissa Corrêa.

Mais uma amiga grávida!

Feitas as contas, tenho, até ao momento, uma prima e mais duas amigas grávidas!

Eleições

Ora, pois que é dia de ir a votos.
Já votei, desta vez numa Junta de Freguesia nova, em frente à minha casa.
Espero que me traga sorte. E hoje vamos assistir a uma mudança, vamos ver o que o futuro me reserva em termos profissionais!

Damos este mundo e o outro e no fim ainda ouvimos o que não queremos. É triste.

Não há duas sem três - verdadeiro
E à terceira é de vez - totalmente falso

Depois de tantos meses, depois de tanta coisa, depois de tantas horas de trabalho, depois de tanta ansiedade, depois de muitossss nervos, chego ao fim deste projeto com a sensação de fizemos tudo o que era suposto ser feito. Foi um trabalho difícil, mas gratificante. A minha equipa está de parabéns e as palavras que foram ditas, hoje, naquela sala, para todos os presentes foram mais que justas! Parabéns a nós!

Hoje, devido a um acontecimento com uns amigos, dei por mim a pensar que tenho várias situações na minha vida em que foi devido a mim que as pessoas se aproximaram. O interessante da coisa é que eu já não privo com algumas delas. Mas pronto lá tive o meu papel.

Ora, pois que vamos ter mais um piquena no mundo... lá para o final do ano tenho mais uma sobrinha! Ainda não há um nome certo, mas a malta já gosta muito dela! Esta tia está muito feliz!

Estou a gostar desta sensação de me sentir bem, animada. Já lá vão uns dias. Vamos ver se continuamos assim. Acordar normalmente e sem ansiedade para mim é uma vitória. Siga. É este o caminho.

Uma nova semana começa.

Uma nova esperança começa com ela.

Bom Dia!

Em conversa com uma amiga, que vive um grande desgosto de amor, dizia-lhe que a dor que sente vai passar entretanto. Falei e opinei tão bem que saí de perto dela e decidi seguir os meus próprios conselhos.

Muito bonito este espectáculo.
As noites de Lisboa estão maravilhosas.

Quem procura... Acha. Sempre.
O problema é que nem sempre acha o que deseja. Pelo contrário.

Hoje acordei nostálgica. Recuei no tempo, coisa muito rara, e voltei três anos atrás. Hoje faz três anos que o meu avô faleceu. Foi um dia triste, foi um ano horrível. Três anos passados, a saudade continua a existir e no fundo, bem lá no fundo, a tristeza que me assolava na altura também, ou pelo menos restos dela.

De volta

Andei ausente, é verdade.
Nos últimos meses o trabalho ocupou-me na totalidade. Foram dias e dias a sair tarde, a entrar cedo no dia seguinte, a trazer trabalho para casa, enfim... uma bola de neve que parecia não ter fim. Formação e mais formação, reuniões e afins. Senti que deixei de ter tempo para o mundo que se encontra lá fora. Deixei de ir ao ginásio, de estar com os amigos e a família, tudo se resumia a trabalho. Se é bom? É pois, é muito bom, mas nos últimos dias já não aguentava mais e senti o meu corpo a ceder, a quebrar. Precisava de férias e urgentemente. Entretanto, as tão desejadas férias chegaram. Três semanas. Desliguei por completo. Saí daqui com a ideia de descansar (consegui), de esquecer o trabalho por uns dias (consegui), de organizar a cabeça e as emoções (não consegui). Voltei, estou na recta final das férias e hoje, em particular, apetece-me imenso voltar ao trabalho, ter a mente ocupada, sair tarde, de modo a que as horas e os minutos passem sem dar conta. E assim se passa mais um dia, uma semana, um mês, sem grandes alterações, mas com a cabeça mais ocupada.

Estou claramente em entrar burnout.

Fui às compras com uma amiga. Enquanto ela experimentava umas roupas, eu observava as massas.
Digno de um estudo sociológico. As pessoas vestem cada coisa que só visto. Adorei o senhor que insistia em passear com a camisa aberta até ao 4ª botão (medooooooooo).

Estas palavras podiam ser minhas...

- Ou as mulheres se andam a contentar com qualquer pessoa do sexo masculino só para não estarem sozinhas
- Ou eu estou tão habituada a estar solteira que vejo defeitos em tudo o que é homem. 

Daqui:  http://menosgorduramaisromance.blogspot.pt/

Hoje é um dia especial. Voltei a ter um Francisco na minha vida! Bem vindo ao mundo meu pequenino!

Fim de semana cheio de emoções. Sexta jantei com umas amigas. Amigas de há 10 anos como diz uma delas (quando já vamos em 15 e mais). E logo no início chega uma ótima notícia: vou ser tia novamente! Dentro de dias nasce o Francisco e lá para Janeiro nasce mais um sobrinho/a. Caramba pá, como foi bom ouvir isto!

Segue para Sábado e casamento de uns amigos muito queridos. Gostei tanto. A M. estava linda, simples e natural como só ela sabe ser. Maravilhoso. A festa durou até tarde. Os pés, esses malvados, já não aguentavam de tanta dor, mas mesmo assim foi dançar até tarde.

Domingo, aniversário de outra amiga. Entre um copo, um camarão, um golo do Guimarães... a festa lá se deu e foi rir até doer a barriga.

Agora vem uma semana de cão. E há uma semana que não meto os pés no ginásio. Não há tempo.

Esta sou eu

"Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou maduro bastante ainda. Ou nunca serei.”

Clarice Lispector

Conversa a três:

Ela: "Amanhã temos reunião."
Eu: "Ok, tudo bem."
A outra: "Então e é com quem?"

Ela: "Com o F. Oh pah um excelente partido para vocês. Não sei se é casado, solteiro, mas é muito giro. Vão gostar."

Temo que iremos andar as duas à estalada para ver quem fica com o F. Afinal de contas somos duas e ele é apenas um.

Por amor à santa!

Oh pah... mandam reservar o Marquês e depois não aparecem no local... Não se faz!!! Coitadinhos dos Benfiquistas!!!!

Não aceito, nem admito, que alguém me aponte o dedo e diga que sou má amiga e pior... que gozo com os problemas dos outros. Jamais o fiz ou farei. Esta vai demorar algum tempo a engolir.

As pessoas ainda não perceberam que não vale a pena cuspir para o ar.
Fala, falam, falam e acabam por fazer o mesmo. Enfim.

Gym, gym, gym

Ir ao ginásio é como levar levar uma injecção de boa disposição! Nunca pensei que me fizesse tão bem!

Em cima, em cima, em cima...!

Dia de sábado muito bem passado entre amigas e conversas diversas. Numa dessas conversas alguém dizia que já mantemos a nossa amizade há diversos anos: umas há 20 anos, outras há 16 ou 17. Caramba! É obra!

Este fim de semana consegui desligar por completo do meu trabalho. Perfeito.

O dia, aquele dia que sei que vai chegar, vai trazer consigo tristeza. Quando é o dia? Não sei. Talvez até já tenha chegado, mas quando chegar mesmo, quando for oficial a chegada desse dia, eu sei que vai doer, eu sei que vai trazer tristeza. Só não entendo porque razão estes dias teimam em repetir-se.

Esta semana foi horrível. Andei cansada com tanto trabalho, embora ache que o meu rendimento está ligeiramente abaixo do esperado. Uma semana sem meter os pés no ginásio, sem vontade, nem tempo para tal. Um semana em que quase me chateei com um amiga. Credo. Ando azeda, amarga e frustrada. Mas ninguém tem culpa, senão eu.

Resumo dos 31: desde ontem que ando a festejar e já lá vão três bolos de aniversário! Xinapá!

Será mesmo verdade que vou voltar a receber subsídio? Dava um jeitão.

Metida num 31!

É oficial... estou metida num 31!

Hoje, devido a questões de trabalho, foi um dia sem ginásio... Bahhhhhhhhh

E quem é que tem as melhores amigas do mundo? Quem é? Andam a disputar a minha presença no meu aniversário! Tão bom!

Constatação de várias pessoas quando olham para mim... "Ah, e tal... tens mais cabelo"
Pois que é verdade, com o tratamento estou cada vez com mais cabelo. Mas por outro lado, está cada vez mais escuro.

A uma semana dos 31... E como diz a minha amiga M.:  vamos ser se não me meto num 31 tão cedo!

Quatro dias em casa e não fiz nem metade das coisas que tinha programado. Ai que preguiça.

Nunca digas desta água não beberei

Pois... é a vida. Esta é talvez a frase que mais tenho repetido nos últimos dia a uma das minhas amigas que, infelizmente, passa por uma fase menos boa. O "engraçado" da coisa é que esta minha amiga era das poucas que me dizia muitas vezes não entender porque motivo eu sofria horrores quando o meu namorado me deixou. A mesma que me dizia que o caminho era para a frente (verdade). A mesma que nada a abalava porque se um dia estivesse numa situação parecida ia dar a volta, porque é assim que tem de ser. Agora vejo que a mulher forte e corajosa (achava ela), afinal é igual a todas as outras. Rejeitou, não quis. E quando percebeu que tinha perdido chorou. E sofre. E dói. E agora sou eu que digo que tem de dar a volta, que o caminho é em frente.

Dia de Páscoa passado em família. Soube-me pela vida.

Começo a ficar viciada no ginásio. Se há um dia em que não meto lá os pés, já sinto falta!

Primeira reunião de condomínio. Lá fui eu, já com o pensamento de que seria a vítima escolhida para ser a nova administradora. Bem, no decorrer da reunião lá percebi que não seria a feliz contemplada. Cheguei à conclusão de que morar num prédio onde a maioria das pessoas já são idosas é complicado. Mas mesmo assim acho que já fiz não sei quantos avós, tudo muito contente por ver alguém novo na área e muito preocupado com a data da minha ida, de vez, para aquela casa. Pois meus amigos, nem eu sei!

Há dias em que sabe muito bem saber e sentir que estamos vivas. Hoje foi um desses dias. Há muito tempo que não sentia isso.

Ora cá estamos, sem grandes novidades. O ginásio corre bem.Gosto daquilo. Tenho ido todos os dias, menina bem comportada. Já não passo sem ele. Faz-me bem, a verdade é essa. Só dispensava algumas pessoas que por incrível que pareça, acabei por reencontrar. Mas também, olhando para o passado, aquela pessoa foi muito, mas mesmo muito importante na minha vida, pelo que recordar é sempre bom e positivo.

Conto as horas, minutos e segundos para ir viver sozinha.

Sou uma pessoa muito perspicaz. Tenho a certeza. Posso ter, que tenho, outros defeitos, mas esta é uma grande qualidade. Na vida profissional sou muito ingénua. Mas na vida pessoal, basta juntar peças e consigo montar o puzzle num instante. E com isto as histórias repetem-se e sei logo qual será o final. Basta juntar umas peças e já sei o que me espera. Mais uma vez foi assim.

Já fui conhecer o ginásio e correu bem. Descobri que abdominais não são para mim e que adoro passadeira. Para início gostei muito. Vamos lá ver como corre.

Sou católica, pelo menos foi assim que fui educada. Não frequento a Igreja, embora tenha a minha fé. Mas hoje gostei de assistir à tomada de posse do novo Papa. Simpatizei com o senhor. Não o conheço, mas o facto de ter escolhido este nome (Francisco), deixou-me contente, com um sorriso na cara. É um nome que me diz muito. Não conheço o senhor, mas já gosto muito dele!

Sinto falta do Mestrado. Das aulas e sobretudo da malta. Sinto falta de estar ocupada. Do ritmo energético com que vivi no último ano e meio.

Ginásio, aqui vamos nós!

Aceitei o desafio de duas amigas e inscrevi-me num ginásio. Sexta-feira lá vamos nós arrebentar com as máquinas. Ou melhor, lá vão as máquinas arrebentar connosco!

O texto não é meu, mas vale muito a pena ler. Especialmente todos aqueles que, como eu, já se viram nestas circunstâncias. Acho que nunca recuperei totalmente deste estado. Sinto que é pouco provável que recupere na totalidade, mas ao ler este texto senti medo. Medo do passado, dos tempos em que vivi momentos como os que a autora descreve. Não é fácil, nada mesmo. Muitas vezes lutava, e ainda luto, contra mim própria.

Aqui.

Gosto do Ronaldo. Porque é português e leva a todo o mundo o nome do nosso país. Porque foi no meu Sporting que se formou. Porque é bom jogador. Mas gosto sobretudo das suas atitudes, que o marcam pela positiva. Há uns tempos, ainda jogador do Manchester, penso eu, jogou contra o Sporting e marcou um golo. Não festejou e ainda pediu desculpa aos sportinguistas que se encontravam no estádio. Ontem jogou contra o Manchester e também marcou um golo. Voltou a não festejar em respeito aos adeptos ingleses. Gosto de pessoas assim, que não são ingratas, que podem ter atingido o céu, o limite, mas a origem, os que lhes fizeram bem e que contribuíram para este estado nunca são esquecidos.

Conversa entre amigas (REAL):

- Então, já tens o divórcio?
- Não... ele não sai de lá de casa.
- Então?
- Oh pah, já fiz tudo o que podia... Agora até meto piripiri na comida. Ah, e limão.
- O quê? Porquê?
- Então, o piripiri faz-lhe hemorróidas e o limão aftas na língua. Mas mesmo assim ele não sai de lá de casa.

Amigas, aprendam. Volto a repetir: conversa REAL!

Ontem fui ao teatro com uma amiga. E dizia-me ela que sente necessidade de, pelo menos uma vez por mês, levar um banho de cultura. Pois que tenho de fazer o mesmo.

Retiro o que disse no último post... voltei ao mundo! Viva o Whatsapp!

Pois que morri para o mundo. O telemóvel pifou e já não tenho acesso ao meu mais que tudo... o whatsapp. Já não falo com ninguém, já não acedo aos meus chats de grupo. Morri. A verdade é essa. Mas agora vendo bem as coisas, é incrível como estamos tão dependentes destas coisas...

Esta noite sonhei com o meu ex-namorado. Há muito que isso não acontecia. Mas o mais engraçado, não tendo graça nenhuma, é sonhei cenas da vida real. Aquilo que apareceu no sonho eu vivi em tempos. E olhando assim, não tive saudades nenhumas. Nenhumas. Ainda ontem falava com uma amiga acerca disso e por incrível que pareça não tenho saudades nenhumas.

Porque será que as pessoas só nos procuram quando precisam de algo? Que irritação. Mas eu nunca fecho a porta a ninguém.

Voltei! Nos últimos dias confesso que andei sem vontade de atualizar o blog. Mas hoje lá arregacei as mangas e lá vim escrever alguma coisa. Já terminei os estudos. Só falta a tese, tudo o resto está feito. Isto significa que já sou Pós-Graduada. Para Mestre falta muito pouco.

Não suporto aquelas pessoas que dizem ter uma vida espetacular. O marido, a esposa, os filhos, o cão, o gato, a casa, o carro, o seu trabalho, a sua personalidade, as suas cuecas, as meias, o guardanapo, o garfo e por aí fora. Tudo, mas tudo, é espetacular. Ninguém tem uma vida como estas pessoas. Maravilhosa! O que não sabem, e tão pouco imaginam, é o que eu sei da vida delas e que no fundo, bem lá no fundo eu sei que não é assim tão especular.  :)

São raras as vezes em que meto as mãos pelos pés, os pés pelas mãos e não sai buraco.

Lindoooooooo

O Querido Mudei a Casa está praticamente no fim. A casa está linda. Gosto de tudo, de cada pormenor. Poucas pessoas já visitaram o local, mas já tenho muita vontade de levar os mais queridos e próximos para conhecerem. Para além de estar quase a terminar, o bom é que também tenho uma decoradora particular. A minha amiga V. vai imaginando e vendo a decoração e eu adoro cada opinião!

Estou viva, não se preocupem. Pareço repetitiva, mas nos últimos 2 meses só vivo para o trabalho e para o mestrado. De resto tudo normal, sem grandes novidades. Nada de novo na minha vida, tudo igual.

Ora cá estamos. Sem grandes novidades. A minha carteira está cada vez mais vazia. Mas por outro lado, tenho a minha casa cada vez mais composta! Mais duas semanas e está pronta. A primeira aposta está quase a terminar. Contas feitas e entro na segunda rodada, com a compra do recheio. E a carteira cada vez mais vazia! Mas a alma mais cheia!

Há pessoas tristes. Tristes não de sentirem tristeza. Tristes porque são umas infelizes e pensam que fazem ciúmes aos outros com merdices que não levam a lado algum. Já aqui o disse que não tenho paciência para ciúmes entre amigos. E muito menos quando alguém faz questão de mostrar que foi convidada para algo que eu não fui. Oh minha filha, mas tu achas que eu me preocupo com isso? Alegres aqueles que sabem que são sempre convidados. Tristes aqueles que ninguém quer a sua companhia e que por vezes lá são lembrados. A minha companhia poderá não ser a melhor, mas há muitas pessoas que a querem. Oh, se há!

Ando a trabalhar muito. Eu acho. Sinto-me cansada, embora feliz. Saio tarde. Ando nervosa com tanto para fazer. Por vezes não percebo muito bem como funciona o serviço. Mas é porreiro. Um mês e meio depois posso dizer que o saldo é positivo. Gosto das pessoas. Gosto do sítio. Gosto do ambiente.

Ah... também gosto quando o sol brilha!!!
Uma piada para alguém que eu sei que me lê!

1, 2, 3... respira fundo
1, 2, 3... respira fundo
1, 2, 3... respira fundo

Aviso à navegação:

Ai daquele que der o meu número de telefone a outro alguém sem a minha autorização.
Correm o risco de serem degolados.
Que desgrácia.

Vou voltar a ter um Francisco na minha vida! Tão bom! Este nome diz-me muito. Quando penso nele a minha face sorri. Lembra-me coisas boas e bonitas. Por isso quando olhar para o Francisco tenho a certeza que também irei sorrir. Quem sabe se um dia não haverá outro Francisco para dividir os meus sorrisos.

Só me calham é duques e cenas tristes. Fogo.

Ando a viver num ritmo alucinante. Entre trabalho e escola, a vida pessoal anda a ficar esquecida. Há dias em que até é bom, mas outros há em que penso nisso. Não tenho tempo para nada. Mas gosto desta sensação de ver o tempo a passar e ter mil e uma coisas para fazer.

Um dia ela vai embora. Hoje foi o dia

A minha R. já rumou para outro país. Deverá estar a chegar por esta altura.

"Sentimento agridoce", foi assim que uma das nossas amigas definiu este dia. E é verdade. É o que sinto também. Feliz por saber que foi em busca de uma vida melhor, da realização pessoal, de outra vida, mas triste por "perder" alguém que me é próximo. E no fundo, bem lá no fundo, o que sinto é pena... pena por ter estado anos a fio longe dela, mesmo quando ela morava aqui ao lado. Mas quanto a isso nada há a fazer. Daqui, do frio de Lisboa, aquilo que lhe desejo é muitaaaaaa merdaaaaaa! No sentido de sorte, de conseguir finalmente ser feliz e alcançar os seus desejos. E se tudo correr bem, espero visitá-la e matar saudades.

Saudades, saudades... saudades de sair às 5 da tarde...
Nunca mais consegui! Mas mesmo assim, adorooooo!!!

Depois de um dia cheio de trabalho, eis que recebo uma notícia muitooooo boa:

It´s a boy!!!


P.S - Não, não sou eu. Vou ser tia!

Nunca um trabalho me deu tantas dores de cabeça. Estou fartaaaaaaaaaaaaaaa disto. Foi apenas um desabafo.

Sou uma pessoa estranha. Eu acho. Um dia estou maravilhosamente bem, outro dia estou na maior merda. Choro se for preciso chorar, logo a seguir tenho um enorme sorriso. Sou parva, isso sim.

Pois...mas primeiro tenho de começar...

E 2013 começa triste, melancólico, com saudades. Com vontade de ter aquilo que não posso ter, que não me pertence, aquilo que não me quer. Que venha o dia de amanhã, o trabalho, a correria, as festas já passaram e ainda bem, para ver se a mente fica ocupada e chuta para canto tudo aquilo que não presta e que me transtorna a paz interior.

Olá 2013

Adeus 2012.
Olá 2013.

Ontem, quando uma amiga me questionava o que pretendia para 2013 não soube responder.
Hoje, sei muito bem o que pretendo: paz interior. Se a alcançar, consigo ter tudo o resto.