Fim de semana chato, duro. O corpo esteve, mas a mente não. Houve alturas em que detestava fins de semana. Começo a regredir e perceber que voltei a detestar.

Tenho saudades. Saudades do que começava a viver há precisamente um ano atrás.

WTF?

Começo a ficar irritada cada vez que me perguntam se já tenho namorado. Já não suporto tal questão. Parece que é imperativo que aos 30 anos já estivesse casada e com um filho nos braços. Quis a vida que assim não fosse e quanto a isso não posso fazer nada. Mas estar sempre a ouvir a mesma coisa cansa. Especialmente quando as perguntas chegam da família, do nosso pai. Bem sei que é por preocupação, que quer o melhor para mim, mas não gosto que me perguntem isso. Namorei muitos anos, terminou, mas não morri para a vida. Já estive com outras pessoas, infelizmente não resultou, mas não significa que esteja morta. E se optar por ficar sozinha? Nem quero pensar no que me vão dizer e os dedos que me vão apontar.

Mês da Saúde

Este mês foi o mês da Saúde. Acho que nunca fui tantas vezes ao médico, nunca tirei tanto sangue, nunca fui tantas vezes à farmácia! Mas calma, não estou doente, foi tudo mais ou menos rotina. Foi a Medicina do Trabalho, foi Médico de Família, foi Dermatologista... foi uma verdadeira correria. Entretanto descobri que estou bem, apta para trabalhar. Menos mal. Descobri também que ando com uma alergia na cara que me faz ficar com a pele muito seca. E descobri que produzo demasiada testosterona, o que faz com que o meu cabelo seja fino, fraco e que caia que nem um doido. Resumindo: cremes, ampolas, comprimidos e afins. Resta fazer mais umas análises e levar o tratamento até ao fim para ver se este cabelo de rato fica um pouco melhor. Ah e ainda descobri que vejo mal do olho direito, mas demasiado bem do olho esquerdo. Estranho.

E de repente o telefone toca e do outro lado sente-se uma enorme felicidade. Não foi preciso estar junto da pessoa para perceber o quanto está feliz. E merece, merece muito! A nossa vida vai ter outro sabor! E tenho a certeza que será bem doce!

Às vezes (ou quase sempre)!

A minha cabeça anda à roda, anda à roda, anda à roda... e a culpa é da porcaria da tese. Ainda nem escrevi uma linha e já estou farta dela.

Ela: Então já há namorado novo?

Eu: Não! Ainda não!

Ela: Ai meu deus que qualquer dia nem para tia ficas. Eu já te avisei.

Passaram uns minutos.

Ela: Oh Dª. I. não a quer para nora? Vocês gostava, diga lá?

Dª I.: Ai gostava sim, gostava muito. Quem me dera.

Ela: Estás a ver? Já tens uma sogra. Tens de conhecer o filho dela.

Sem palavras. Já não bastava a minha chefe que me arranjou um sogro, como agora as minhas amigas nomearam-me uma sogra! São as maiores!


P.S - a última vez que me arranjaram um par, a coisa não correu lá muito bem. Só para que saibam.

Ohhhhhhhh, este ano já não vou ao Jamor... o Sporting foi eliminado. E o que eu gosto de ir ao Jamor!

Este fim de semana tive um jantar de amigos. Éramos nove adultos e duas crianças. Quatro casais e eu. Não foi mau, aliás foi muito bom. Este meu grupo de amigos é muito animado e raras são as vezes em que não me divirto com eles. No entanto, houve um momento da noite em que parei e senti-me como se fosse a última bolacha do pacote. E pensar que há um ano atrás, naquele mesmo sitio, com as mesmas pessoas, éramos 10 e eu começava um novo capítulo da minha vida. Ontem fizeste falta.

Teses e Mestrados

Pois... é isso. Escolher um tema. Coisa nada fácil, nada mesmo...

Ahahahahah, quando vi isto lembrei-me da minha amiga M. que adora a Adele (Adélia para os amigos)!!!

Ontem, pela primeira vez, senti a 100% que aquela casa é minha e que vou ser muito feliz ali. Foi a primeira vez que estive sozinha no espaço e dei por mim a olhar e a imaginar um móvel aqui, um tapete ali, as cores das paredes e senti-me muito bem. É minha. Fui eu que paguei. É para mim. Gosto desta sensação!

Deixei de sentir mágoa, deixei de pensar em ti. Já não te culpo. Neste momento agradeço do fundo do coração por teres desistido, por teres feito com que visse e vivesse a vida de outra forma. 

Obrigada a ti!

Hoje, durante um evento, pensei: sou uma vencedora. As coisas que já vivi, que poucas pessoas sabem, fazem de mim uma vencedora. Mas, por vezes esqueço-me.

Hoje dei o grito do Ipiranga!
E optei pelo desapego.

Ontem a noite foi dedicada ao teatro. Fui com as meninas ver esta peça "Os homens são de Marte e é para lá que eu vou" e afirmo que ADOREI! Uma excelente atriz, sozinha em palco durante cerca de 1 hora e meia, cheia de energia e com todaaaaaa a razão: há muitas Fernandas por aí! Peça escrita por ela mesma, um sucesso no Brasil e tenho a certeza que em Portugal também. Peça real, muito real. E como diz a Fernanda (a da peça): "Não era para ser"!

Teatro: Os Homens são de Marte… e é para Lá que eu Vou!

 Hoje é dia de ir ver isto com as meninas! Acho que vamos gostar!

Teatro: Os Homens são de Marte… e é para Lá que eu Vou!

Regresso às aulas

Ontem foi dia de regressar às aulas. O grupo mantém-se o mesmo, com algumas caras novas. Foi tão bom ver aquelas pessoas novamente. E perceber que já estamos no 2º ano do Mestrado. Caramba, como passou depressa. Agora é pensar e organizar o tempo para fazer as 3 cadeiras deste semestre e apostar na elaboração da tese. Ai a tese... ai que medo... ai a defesa. Uma coisa de cada vez.

É engraçado como nós mulheres temos mesmo um sexto sentido. 

É engraçado que por vezes quando batemos os olhos em alguém, essa pessoa fica na cabeça e é associada a um homem. 

É engraçado que quando nós queremos, tudo vem ter às nossas mãos. 

É engraçado que já aconteceu uma, duas, três vezes... 

É engraçado que depois de procurar, acabamos sempre por encontrar a tal situação que nos leva a confirmar a história. 

É engraçado, embora não tenha graça nenhuma.

E assim foi. Hoje foi dia de virar mais uma página. E quando há precisamente dois anos atrás pensava que a minha vida tinha terminado ali, naquele local, jamais pensaria que hoje seria um dia especial. Consegui atingir mais um objetivo e já tenho a minha casa. Dentro de dias inicio uma nova etapa: viver sozinha!

Fico espantada quando me apercebo que há uma data que me passou completamente ao lado, sem a mínima importância. E melhor... ainda fico baralhada se é um ou outro dia. Olha que fixe ah?!!!

Esconde a família durante um ano inteiro e mesmo assim volta à carga como se nada fosse? O mundo está perdido. Percebem agora porque motivo não acredito em homens? Pois.

É amanhãããããããããã!

Esta emissão da SIC 20 anos está fantástica. Muito bom.

Há um pensamento que paira no ar nos últimos tempos. Não sei porquê. Mas questiono-me muitas vezes se algum dia irei ser mãe.

Quando li isto lembrei-me de uma conversa que tive ontem com um amigo, enquanto percorríamos as ruas do Bairro Alto. E realmente é verdade. Tenho cada vez mais consciência que a idade não é sinónimo de maturidade, juventude, certezas do que se quer.

Confere

Apetecia-me fazer uma viagem. Sair daqui.