domingo, 30 de setembro de 2012



Foi algo que não consegui fazer este fim de semana. Andei com as emoções muito baralhadas. Pouco racional. Deixei-me levar pela emoção, pela saudade, pelo passado recente. Enfim, há dias em que tudo se torna muito difícil. Embora já não me entregue às coisas da mesma forma, a realidade é que não consigo deixar de ser uma pessoa emotiva e pouco racional. E dou por mim a respirar fundo, a contar até 3 e a dizer: "organiza as ideias". O que vale é que com esforço lá consigo organizar.
Estava eu sentada, sem dar conta de quem passava por perto, quando alguém me toca nas costas. Quando olho, vejo uma pessoa que me pergunta se estou bem. Dei por mim a responder, a fazer conversa de circunstância, quando na verdade me questionava sobre este contacto. Fomos próximos em tempos, ele foi namorado de uma das minhas amigas, mas quando a relação terminou passei a vê.lo menos vezes e nos últimos anos passava por mim e mal me falava e apenas quando não podia mesmo fugir. E hoje foi uma grande festa. Minutos depois mandei um sms à minha amiga a contar o sucedido. Resposta: está solteiro! Ah pronto, agora percebo. Homens.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012


Detesto gente cobarde. Detesto gente que não sabe o que quer. Detesto gente que não tem o mínimo de consideração pelos outros. Detesto gente que não percebe que magoa. Detesto gente que se arma em fantasma e ora aparece, ora desaparece. Detesto gente que não dá valor ao que tem. Detesto gente que me faz de parva. Detesto gente que mostra ser uma coisa e depois é outra. Detesto.
Não gosto de ver alguém, neste caso um homem, correr atrás de outro alguém. Mas vejo. E vejo mais do que um. E são-me próximos. E sei o que elas dizem. E não gostam. Tenho a teoria que não gostam até chegar o dia em que eles deixam de correr e elas percebem que os perderam. Já não acredito em ninguém, já não acredito em relações. Ver as figuras que fazem, saber que elas não estão interessadas em lutar por tudo o que já passaram juntos, custa. Em especial quando um deles é um bom homem, é um bom namorado, é um bom amigo, de quem gosto muito e que defendo com unhas e dentes. Bem sei que nada dura eternamente, que tudo um dia termina e as relações não são diferentes. Mas não é bonito "enrolar" alguém, não é bonito tratar mal, não é bonito mentir. Mas depois de tudo o que tenho visto nos últimos tempos dou por mim a pensar que eu é que estou mal, afinal os tempos mudaram e eu não dei conta e a vida agora é assim, temos de ser modernos, até nos sentimentos e atitudes. Será? Eu não consigo.
"Viver é sentir, amar, perder e ganhar"


A frase não é minha, aliás não sei quem é o autor. Mas gostei tanto, acho que é tão, mas tão verdade, que decidi partilhar.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Hoje, por momentos, sentimos na pele o que milhares de portugueses vivem todos os dias. E não gostei da sensação. Nada mesmo.
Não tenho paciência para fazer fretes a ninguém. E também não tenho paciência para ciúmes de amigos. Que sentido faz ter de inventar uma desculpa por não querer sair, quando na realidade a razão é simples: não me apetece, não tenho vontade. Já percebi que as pessoas não aceitam tal resposta e pergunto: porquê? Nem sempre temos disposição para sair, nem sempre nos apetece estar com muita gente e quando dizemos que não queremos, não aceitam. Mas o que me irrita é que estou simplesmente a dizer a verdade e nada mais do que a verdade e obrigam-me a inventar algo porque não aceitam.
Olhando para os registos de visitas sinto curiosidade em saber quem lê o meu blog...

domingo, 23 de setembro de 2012



Tão, mas tão verdade. Pena é que muitas vezes esquecemos tal coisa.

Outono

O verão terminou. Começou o Outono e com ele os dias cinzentos, chuvosos, chatos, tristes. Vamos entrar nos três meses que menos gosto: Outubro, Novembro e Dezembro. Não sei porquê, mas não gosto. Ou melhor, sei. Em tempos eram talvez os melhores. Pensar neles era perceber que o Inverno estava a chegar e que o Natal se aproximava. Desde que o meu avô morreu deixei de gostar. Passaram a ser meses tristes, sem a alegria de outros tempos, sem a balbúrdia das compras e dos preparativos para a festa natalícia. Saudades daqueles tempos, em que éramos muitos (embora ainda sejamos). Bastou uma figura desaparecer e tudo se alterou.

domingo, 16 de setembro de 2012

Não consegui ir à manifestação, mas vi imagens arrepiantes. Tanta gente na rua. Já tocou a todos, no bolso de todos. Caso haja mais, e acredito que sim, lá estarei. É uma promessa. Sinto a consciência pesada de não ter estado presente.
Ando cansada dos problemas dos outros. Não digo isto por mal, acreditem que não. Eu adoro os meus amigos, e eles já foram e são muito importantes para mim, mas já não aguento o telefone que não pára de tocar. São mensagens, são telefonemas, são cafés e jantares, mas sempre para ouvir os queixumes e anseios de cada um. Claro que o faço com gosto, afinal também já o fizeram por mim em tempos, mas neste momento parece que TODAS as pessoas que me rodeiam andam às avessas com o mundo. Deveria ter ido para psicóloga, não tenho dúvidas. Muitas vezes não sei o que dizer, oiço apenas. E já é uma ajuda.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012




Se há relações que não funcionam, outras há que basta olhar e percebemos logo que ambos estão em sintonia e que há muito amor no ar. E é por isso mesmo que ele ganha coragem e pede a mão dela em casamento como manda a tradição e ficamos todos muito felizes. Em Maio lá estaremos nós a participar e a comemorar a felicidade deles. Esta notícia deixou-me com um sorriso enorme na cara. Porque gosto muito deles, porque merecem e porque a felicidade deles é também minha.

Mas esta inércia vai terminar... tenho cá para mim que o povo vai começar a mexer-se.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Todos nós, por algum motivo especial, temos um local que gostaríamos de conhecer. É a chamada viagem da nossa vida, pelo menos é assim que eu a designo. E a viagem da minha vida é a este local, a Nova Iorque. Porquê? Não sei bem explicar, mas fascina-me quando vejo as imagens nos filmes, nas séries. Adorava conhecer. E espero um dia fazê-lo. Pena é que já não vou conhecê-la como era, como a imagem em cima colocada. Irei encontrar outro local. Irei visitar o sítio que marcou a viragem da história e a vida de todos nós.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Gostava de ser otimista, de pensar que tudo vai correr bem e que vamos conseguir superar, mas a verdade é que não consigo. Estou demasiado pessimista e de costas voltadas com este país, com estes governantes. Ganhamos mal, pagamos muitos impostos, temos uma vida de treta. Melhoras? Não vejo. Pelo contrário. Quem me dera ter coragem para me pirar daqui para fora.

sábado, 8 de setembro de 2012




Ando aqui a escolher o país para onde vou viver, afinal aqui já não dá. Então e vocês? Já escolheram o vosso?

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

'José Castelo Branco: “Vou ser o próximo presidente”'

No Correio da Manhã: "José Castelo Branco garante que quer substituir Fernando Seara na autarquia de Sintra e diz que já recolheu assinaturas para se candidatar à câmara como independente. "Já tenho as cinco mil assinaturas e vou ser o próximo presidente. Tomei esta decisão porque há muita gente que me tem pedido para me candidatar", começa por contar o socialite, enumerando, de seguida, as medidas que está a traçar para angariar votos. "Quero transformar Sintra num ponto turístico a nível mundial e prometo uma postura muito interventiva. Já me estou a imaginar aos gritos na Assembleia da República", refere o rei do jet set nacional."

in, http://www.tudosobresintra.com
Que medo. É caso para dizer: que desgrácia.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

As relações... ai as relações.
Ontem fui jantar com duas amigas. A caminho, no carro, a conversa fluía na direcção mais comum: o dilema que uma delas vive em querer deixar o namorado e não conseguir. Uma relação longa, mais de 10 anos, vivem juntos, uma casa, etc, etc, etc. Mas até aí tudo bem, nada dura para sempre e a relação terminou e há que aceitar. O problema é quando a outra parte não quer ver, não quer aceitar que terminou e que pouco mais há a fazer. E é aqui que entra o meu espanto, o meu medo. Isto tudo porque ela já o disse, já confirmou e manifestou de todas as formas que não gosta, que já não quer, que terminou e ele permanece ali, à espera de uma "última oportunidade" (palavras dele). Chama-se não ter amor próprio. É triste.


Ah pois é... o pior é o resto. E de tantas vezes que já o fiz, o meu coração está feito em pedaços. E não consigo concertá-lo.

E fiquei ali. Parada. A sentir que estava a ser observada. Parvos aqueles que não sabem ver o que uma mulher reconhece a kms de distância. E olhei. E vi o resto, as outras pessoas. E pensei. E voltei a olhar. E caminhei, com um sorriso. Eu ganhei. Muito.