quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O tempo passa e não aprendo... começo bem, mas acabo sempre por cometer os mesmos erros. Burra que só eu... Hoje acordei com raiva de mim mesma. Não aprendo.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Crise

E agora? Com a anunciada revisão administrativa na Administraçao Local, com o corte de 2% no pessoal, estou preocupada... Eu que trabalho numa Autarquia Local, que me encontro em funções há relativamente pouco tempo, dou por mim a pensar qual será o meu futuro enquanto funcionária. É certo que a Função Pública necessita de uma "limpeza", que há gente a mais, que muitos não rentabilizam o trabalho, mas nem todos se pautam pelo mesmo desempenho. Espero e desejo que o critério de escolha seja justo, adequado e acima de tudo imparcial. A ver vamos... mas estou preocupada.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Triste

Sinto-me triste. Não sei bem porquê, mas no fundo até saberei. É um cojnuto de situações, pequenas coisas, coisas sem fundamento, mas coisas essas que me deixam assim. Preciso de algo, embora não saiba muito bem o quê, onde encontrar, mas algo que me faça sorrir, que me alegre, que me motive. Ando angustiada. Os dias são todos iguais, nada de novo. Estou farta da rotina. Farta de tudo e de todos.

Em modo...

... Burnout.  Nos últimos dias é assim que me sinto. Está dito!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011


Deixei a preguiça de lado e ontem lá fui fazer uma caminhada durante cerca de 1 hora e 30 minutos. Sózinha, eu e a minha música nos ouvidos. Amanhã há mais.

domingo, 11 de setembro de 2011

O dia que mudou o mundo


Há imagens que valem mais do que mil palavras... foi há 10 anos.
Recordo o dia como se fosse hoje. Lembro.me de estar em casa, ao telefone com uma amiga, e ver aquelas imagens na televisão. O mundo nunca mais foi o mesmo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Amigos Coloridos


Fui ao cinema ver este filme com uma amiga. Ela, que está a viver uma história semelhante à do filme, estava super animada e cheia de vontade de ver aquelas imagens. Para mim o que ela estava cheia de vontade era comparar a sua história à do filme, isso sim era o que ela queria mesmo fazer. Ainda tentei persuadi-la no sentido de não vermos tal registo cinematográfico, isto porque tenho cá para mim que estes filmes são apenas e só "merdas para a cabeça." Mas lá fomos... Escolhemos a sessão da meia-noite, dado que a R. trabalha até tarde e não conseguíamos ir mais cedo. Eu cheia de sono, lá me sentei e pensei para mim: "isto vais ser um dejá vu... mas vamos lá ver esta coisa." O filme é giro, engraçado, embora não acrescente nada de novo. No final, olhei para a minha amiga e perguntei: "então? que tal?". As resposta foi a que eu previa: "adorei... pena é que o final feliz apenas acontece nos filmes". Pois é... concordei eu. Claro que nem sempre a história se repete e muitas vezes os finais até são felizes, mas a verdade é que não acredito nesta coisa de sexo sem compromisso, "ah, e tal, somos apenas amigos coloridos." Pessoas como eu sabem bem que não conseguimos separar as coisas, que inicialmente parece giro, sedutor, cada um com o seu espaço, mas com o tempo as pessoas vão ganhando gostos em comum, vão envolvendo-se, vão partilhando as suas vidas e aí sim, aí a porca torce o rabo... Só alguns têm capacidade de ir em frente e aguentar passar para o estádio seguinte, o assumir uma relação, outros há que fogem e nem têm coragem para terminar o que quer que tenha existido e pior... não têm coragem de aceitar os seus sentimentos. E depois sofremos, vemos que afinal já gostamos da pessoa, que afinal já é mais emoção sem sexo, do que sexo sem emoção... e voltamos a sofrer... voltamos a questionar tanta coisa... Conclusão: não sirvo para este tipo de relações e a R. também não.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A Solidão

Hoje foi um dia particularmente agitado no meu trabalho.
Logo pela manhã um senhor entrou no nosso espaço a pedir ajuda, uma vez que estava a sentir-se mal. Parecia muito agitado, levando a mão ao peito constantemente. Ligámos para o 112, alertanto que estavámos, talvez, perante uma situação de enfarte. Os bombeios não demoraram muito a chegar ao local, mas foi o suficiente para eu e as minhas colegas fazermos o nosso diagnóstico: SOLIDÃO. O senhor, com 67 anos, estava a ter uma crise de ansiedade, encontrava-se em pânico total. Chorava, recordava a esposa já falecida e que tanta falta lhe faz, as duas filhas que não privam com ele, que não mostram piedade, nem vontade em falar com aquele homem. Desabafou, chorou, partilhou que não tinha ninguém neste mundo, que não tinha o que comer, que os dias eram passados a comer pão com manteiga e "uma pinga de leite", que os lençóis da sua cama necessitam de ser lavados e não tem quem o faça. Estava debilitado, agitado, gritando que queria ir para o hospital porque lá tratam-no bem, mas que o problema seria quando tivesse de regressar a casa, uma vez que não tinha dinheiro para os transportes. Chocou-me. Fiquei a pensar naquele homem o resto do dia. Não imagino os meus pais a passar por uma situação semelhante. E recordo... recordo o meu avô, que faleceu aos 91 anos e até ao último minuto foi um Rei, teve tudo, em especial o nosso amor e carinho. A solidão mata... cada vez mais e cada vez mais cedo.

domingo, 4 de setembro de 2011

Estou de parabéns

Um ano passou e tanta coisa mudou.
Foram os 365 dias mais tristes e mais alegres da minha vida. Uma dicotomia dizem vocês... pode parecer um contra senso mas a verdade é só uma: foram 365 dias de mudança. Sou uma vencedora, é como me sinto. Há um ano atrás nunca pensei chegar até aqui, nunca pensei superar tal data, tal dor, tal mágoa. Mas aqui estou eu, não morri, aliás ninguém disto. Sofri, sofri muito. Chorei mais ainda, mas as lágrimas lavaram-me a alma, limparam a ramela que tinha nos olhos! Sou mais feliz agora. Fiz novos amigos, recuperei outros, aproximei-me da família, viajei, conheci novos lugares, venci várias batalhas, namorei, saí à noite, fui a um festival de verão, a concertos, aproveitei o melhor da vida. Balanço final? Foram 365 dias muito bons e se me perguntarem se tenho saudades do passado, respondo sem hesitar: Nenhumas!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O cúmulo da parvoíce...

... é sair de casa equipada para ir correr com uma amiga, quando começa a chover, e terminamos a tarde num café a comer um bolo. Pois... era para fazermos exercício, sim exercício.