Quatro dias em casa e não fiz nem metade das coisas que tinha programado. Ai que preguiça.

Nunca digas desta água não beberei

Pois... é a vida. Esta é talvez a frase que mais tenho repetido nos últimos dia a uma das minhas amigas que, infelizmente, passa por uma fase menos boa. O "engraçado" da coisa é que esta minha amiga era das poucas que me dizia muitas vezes não entender porque motivo eu sofria horrores quando o meu namorado me deixou. A mesma que me dizia que o caminho era para a frente (verdade). A mesma que nada a abalava porque se um dia estivesse numa situação parecida ia dar a volta, porque é assim que tem de ser. Agora vejo que a mulher forte e corajosa (achava ela), afinal é igual a todas as outras. Rejeitou, não quis. E quando percebeu que tinha perdido chorou. E sofre. E dói. E agora sou eu que digo que tem de dar a volta, que o caminho é em frente.

Dia de Páscoa passado em família. Soube-me pela vida.

Começo a ficar viciada no ginásio. Se há um dia em que não meto lá os pés, já sinto falta!

Primeira reunião de condomínio. Lá fui eu, já com o pensamento de que seria a vítima escolhida para ser a nova administradora. Bem, no decorrer da reunião lá percebi que não seria a feliz contemplada. Cheguei à conclusão de que morar num prédio onde a maioria das pessoas já são idosas é complicado. Mas mesmo assim acho que já fiz não sei quantos avós, tudo muito contente por ver alguém novo na área e muito preocupado com a data da minha ida, de vez, para aquela casa. Pois meus amigos, nem eu sei!

Há dias em que sabe muito bem saber e sentir que estamos vivas. Hoje foi um desses dias. Há muito tempo que não sentia isso.

Ora cá estamos, sem grandes novidades. O ginásio corre bem.Gosto daquilo. Tenho ido todos os dias, menina bem comportada. Já não passo sem ele. Faz-me bem, a verdade é essa. Só dispensava algumas pessoas que por incrível que pareça, acabei por reencontrar. Mas também, olhando para o passado, aquela pessoa foi muito, mas mesmo muito importante na minha vida, pelo que recordar é sempre bom e positivo.

Conto as horas, minutos e segundos para ir viver sozinha.

Sou uma pessoa muito perspicaz. Tenho a certeza. Posso ter, que tenho, outros defeitos, mas esta é uma grande qualidade. Na vida profissional sou muito ingénua. Mas na vida pessoal, basta juntar peças e consigo montar o puzzle num instante. E com isto as histórias repetem-se e sei logo qual será o final. Basta juntar umas peças e já sei o que me espera. Mais uma vez foi assim.

Já fui conhecer o ginásio e correu bem. Descobri que abdominais não são para mim e que adoro passadeira. Para início gostei muito. Vamos lá ver como corre.

Sou católica, pelo menos foi assim que fui educada. Não frequento a Igreja, embora tenha a minha fé. Mas hoje gostei de assistir à tomada de posse do novo Papa. Simpatizei com o senhor. Não o conheço, mas o facto de ter escolhido este nome (Francisco), deixou-me contente, com um sorriso na cara. É um nome que me diz muito. Não conheço o senhor, mas já gosto muito dele!

Sinto falta do Mestrado. Das aulas e sobretudo da malta. Sinto falta de estar ocupada. Do ritmo energético com que vivi no último ano e meio.

Ginásio, aqui vamos nós!

Aceitei o desafio de duas amigas e inscrevi-me num ginásio. Sexta-feira lá vamos nós arrebentar com as máquinas. Ou melhor, lá vão as máquinas arrebentar connosco!

O texto não é meu, mas vale muito a pena ler. Especialmente todos aqueles que, como eu, já se viram nestas circunstâncias. Acho que nunca recuperei totalmente deste estado. Sinto que é pouco provável que recupere na totalidade, mas ao ler este texto senti medo. Medo do passado, dos tempos em que vivi momentos como os que a autora descreve. Não é fácil, nada mesmo. Muitas vezes lutava, e ainda luto, contra mim própria.

Aqui.

Gosto do Ronaldo. Porque é português e leva a todo o mundo o nome do nosso país. Porque foi no meu Sporting que se formou. Porque é bom jogador. Mas gosto sobretudo das suas atitudes, que o marcam pela positiva. Há uns tempos, ainda jogador do Manchester, penso eu, jogou contra o Sporting e marcou um golo. Não festejou e ainda pediu desculpa aos sportinguistas que se encontravam no estádio. Ontem jogou contra o Manchester e também marcou um golo. Voltou a não festejar em respeito aos adeptos ingleses. Gosto de pessoas assim, que não são ingratas, que podem ter atingido o céu, o limite, mas a origem, os que lhes fizeram bem e que contribuíram para este estado nunca são esquecidos.