segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2012

Há um ano atrás escrevia que estes seriam os meus desejos para 2012:

- terminar o Mestrado
- gostava de mudar de emprego
- ter a minha casa
- fazer uma viagem
- ser ainda mais feliz


Ora... decorridos 365 dias é tempo de fazer o balanço:

Mestrado - 1º ano feito com sucesso, o 2ª também, só falta a tese 
Emprego - não mudei propriamente mas estou num projeto novo, muito mais aliciante
Casa - comprada em Outubro
Viagem - este não foi concretizado...
Feliz - tenho dias... no fundo acho que sou, mas esqueço-me muitas vezes

E muito mais houve... chorei, ri, diverti-me, enamorei.me, desiludi-me, mas no geral foi bom.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Ontem estava num dia mais ou menos, nem bom, nem mau. Surgiu o convite para ir jantar com umas amigas e fui. E ainda bem! Éramos 4. Jantámos, bebemos, rimos, conversámos acerca de TUDO. Relembrámos o passado, falámos do presente e até perspectivámos algum futuro. O espaço onde jantámos era maravilhoso. A conversa estava tão boa, tão agradável que durou até perto da 5 da manhã e nem demos conta, nem demos por isso. Ainda bem que fui. Houve momentos em que voltámos 15 anos atrás, embora a M. diga 10! Tão, mas tão bom!

sábado, 29 de dezembro de 2012

Resumo dermatológico:

Médico - "Está resultar muito bem o tratamento. Vamos para a 2ª fase. Pensa engravidar nos próximos 3 meses?"
Eu - "Não, nada disso."
Medico - "Ok, então vai tomar uns comprimidos para a a próstata, para travar a sua masculinidade."
Eu - "Ahhhh? Ok..."
Médico - "Não se assuste, é normal. Vai ficar com um ótimo cabelo. E cuidado, não deixe cair o líquido na testa e nas bochechas que depois nasce cabelo aí também."

Oh meu Deus, eu sou mesmo um fenómeno. Masculinidade? Ai meu Deus!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Recebo um e-mail de uma amiga, onde me escreve:

"Já vistes?"

Ai meu Deus, só me apetecia gritar. Licenciada meus senhores. Ok, não é sinónimo de bom português.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Tenho fases na minha vida em que me sinto sozinha, mesmo tendo muita gente à minha volta. Outras há em que sinto uma imensa necessidade de estar só, em silêncio. Estou numa dessas fases. Não me apetece falar, não me apetece ouvir, não me apetece rir, só estar comigo, só comigo e ouvir o silêncio. Silêncio, é algo raro cá em casa. E são nestas fases que anseio cada vez mais mudar-me para a minha casa. Lá, tenho a certeza de que vou encontrar o silêncio. Só tenho medo de encontrar demasiadas vezes. A ver vamos.
E o Natal já foi. Amanhã regresso ao trabalho, as férias terminaram. Venha 2013.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Em especial no dia de hoje, que era passado em tua casa, na tua companhia. Nunca mais foi o mesmo.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Pergunta de um amigo sempre que vê as fotografias da minha casa:  

"Tu vais viver para o Iraque? Parece que a casa foi bombardeada."


sábado, 22 de dezembro de 2012

Tenho um jantar com um grupo de amigos, daqui por umas horas. Já olhei mil vezes para o telefone para desmarcar. Não me apetece. Não tenho paciência. Que telha.
Hoje foi dia de almoçar com os amigos, em especial com a grávida mais linda do momento! E tentámos, sim tentámos, ajudar na escolha do nome do rapaz, caso o seja. Mas a tarefa não foi fácil, mas pelo menos divertida. E o que dizer da minha grávida? Está linda, linda, linda!!! Beijinhos para ti, que sei que me lês!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Não tenho paciência para pessoas que se acham o máximo quando já as vi fazer a mesma coisa. Um dia destes deixo de ser "boazinha" e respondo à letra e ai daquele que fique zangado ou chateado. Também não tenho paciência para ciúmes de amigos. Estou farta de dizer isso. Que culpa tenho eu se me dou com todos e que nem sempre todos se dão uns com os outros. Oh pá, poupem-me sim? Não quero nem saber. Também não paciência quando alguém adora uma ideia e depois já não gosta, já não quer fazer, não está interessada. Atinem-se. Não ando bem disposta, ah pois que não ando. Por isso nestes últimos dias prefiro o silêncio, prefiro estar sozinha do que aturar gente parva. E só mais uma coisa, também deixei de ter paciência para os problemas dos outros, quando ninguém me pergunta se estou bem. Quando precisam andam sempre a ligar, a desabafar, quando as coisas melhoram nem vê-los. Mas aqui não posso falar muito, já fiz o mesmo. Hoje estou azeda como um limão.

E... acabou...

Hoje foi o último dia de aulas do Mestrado. Saímos todos com uma lágrimazita no canto do olho. Quando paro para pensar assusto-me. Percebo que passou um ano e meio. Sim um ano e meio. E foi tão bom. Os momentos que ali passámos foram tão bons, tão agradáveis, que fico triste por ter terminado. Agora resta-nos fazer a tese até setembro e aí fechamos a gaveta de vez. Do Mestrado não levo apenas conhecimentos, mas algumas amizades e só por isso já valeu a pena. Já sinto saudades!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Medicina do trabalho - "o seu olho direito vê muito mal. Já o esquerdo vê muito bem"
Oftalmologista - "confirma-se... o seu olho direito vê muito mal, o esquerdo muito bem"

Resultado final? Usar óculos.
Se há coisa que me irrita são os arrumadores de automóveis. Eh pá, que parasitas. Estão em tudo o que é sítio, não largam a malta e irrita-me esta coisa de ter de dar a moeda porque risca o carro e tal, blá, blá, blá. Não os suporto.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Serei uma eterna romântica! Por isso é que me lixo à grande!

Reunião com o orientador

Primeira reunião com o orientador da tese. Percebi que nada percebo e que estou mais "embaralhada" (em honra à minha colega que diz tal disparate) do que pensava. Ora, só me resta deixar de comer, deixar de dormir, deixar de estar com a família e os amigos, para ver se tenho tempo para me sentar e ler, ler, ler e ler tudo o que devo para escrever umas miseras páginas.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Se há coisa que detesto é que me façam de parva. Especialmente quando envolve dinheiro. Não gosto de pessoas que se acham mais espertas do que as outras. Quem não tem dinheiro não tem vícios, foi assim que os meus pais sempre me ensinaram. Mas pelo que vejo não é prática comum noutras casas. Vai daí e por vezes cruza-se no meu caminho alguém que se faz esquecido que deve dinheiro. Não são os euros, acreditem que não, até porque não é muito, mas sim a atitude e descontração com que lidam com a situação. Mas desta vez não perdoei. E tenciono levar o último cêntimo.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Lagos dos Cisnes

Um dia se tiver uma filha vou tentar fazer com que goste de ballet. Ontem fui ver o Lago dos Cisnes. Amei. Não tenho palavras para descrever a beleza a que se assiste durante duas horas. Os movimentos, a suavidade, a beleza, lindo. Maravilhoso. Nunca tinha assistido e voltarei com toda a certeza.
Gosto de apreciar certas atitudes de alguns homens. 
Têm namorada, sim TÊM namorada e mesmo assim insistem, insistem, param para ver, entram com pretexto para perceber a situação, rondam, sondam, por aí fora. Outros, que também têm namorada, sim TÊM namorada enviam sms para almoçar. Insistem, insistem, se for preciso vão até ao fim do mundo, de avião de barco, de mota, o diabo a mil. E eu pergunto, será que tenho algum mel que só atrai homens comprometidos? Oh valha-me Deus. Fora daqui. Sejam mais simpáticos com as suas respetivas. Credo.
Lembram-se disto? Pois é... vem aí a 2ª parte do tsunami. E já estou à sua espera.
Cada vez que penso que o ano está quase a terminar, fico doente. Como passou rápido, como foi veloz, quase não dei conta de ele passar. E isso assusta-me. Deixa-me pensativa e com a certeza que a vida muda a cada instante. E a minha vida este ano mudou muito e eu nem dei conta. É uma pena.
Sim, estou viva, embora sem tempo para escrever. Há determinadas fases na minha vida que se repetem. Ora estou calma e sem muito para fazer, ora acontece tudo ao mesmo tempo e entro num nervosismo tal que não sei para onde me virar. Pois bem, estou a viver mais uma dessas fases. Local de trabalho novo, alguma confusão associada, gente nova, funções novas, apanhar bonés no ar, enfim, uma correria. Segundo ano do Mestrado quase a terminar (Meu Deus!), reuniões com o orientador da tese, trabalhos para algumas cadeiras, imensa coisa para ler. O Querido Mudei a Casa que continua em ação e há mil e uma coisas para decidir e escolher. Os amigos e os seus problemas, a família, os dias bons e maus. Este é o meu dia-a-dia do momento. Espero aguentar até ao final.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

sábado, 8 de dezembro de 2012

Desde que o meu avô faleceu nunca mais fizemos árvore de Natal cá em casa. Sinceramente penso que o Natal para nós nunca mais foi o mesmo. Este ano não foi excepção. Não me apetece, não tenho vontade. E sinto que este anos, em particular, o Natal nem se sente no ar. Não há luzes, derivado à crise, não há dinheiro, não há espírito. Nos centros comerciais não sei como está o espírito, não meto lá os pés. Na rua não há enfeites. Será uma época normal para mim, sem muitos gastos e com pouco alarido. Se pudesse escolher, só acordava em Janeiro.

Resumo da semana

Semana longa e cheia de novidades. Isto de mudar de local de trabalho tem muito que se lhe diga. Caras novas, hábitos novos, procedimentos novos, tudo novo. Embora já tivesse trabalhado com uma grande parte da equipa é sempre diferente. Mas estou a gostar. Uma coisa boa é que ali, na minha nova sala, temos o ar condicionado nos 28º graus! Sim, porque no local onde estava anteriormente era impensável. Mas aqui não, está sempre quentinho e nunca tenho frio. Gosto do local, sempre achei que um dia gostaria de trabalhar ali. Percebi também que trabalhar mais perto da chefia não implica necessariamente mais regras... e esta foi a constatação da semana. Cá continuo com o Mestrado. Trabalhos e mais trabalhos. Escolher materiais para a casa, que está a ficar lindaaaaaaa. Semana longa, sem dúvida. A sorte é que hoje é dia de estar com os amigos e descontrair.

sábado, 1 de dezembro de 2012

A Equipa

Ontem foi o última dia com aquela equipa. Mesmo quando os dias pareciam negros, mesmo quando as coisas não corriam bem, mesmo quando tudo parecia que não ia resultar, mesmo assim foi a minha equipa. Depois de 3 anos a trabalhar ali, com aquelas pessoas, saio de consciência tranquila, sei que dei o meu melhor, sei que fui mais do que colega. Fomos (e seremos) amigas. Ali não existe apenas e só trabalho. Existiu sempre amizade. Não me vou esquecer que foram elas que muitas vezes me ajudaram numa época da minha vida em que mais precisei. Saio contente, saio para um novo projecto, mas levo cada uma delas no meu coração. Já sinto saudades!